quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ser Pobre…


Um pai, abastado, queria que o seu filho soubesse o que era ser pobre, então levou-o para passar uns dias com uma família de camponeses.
O menino passou 3 dias e 3 noites com a família de camponeses. No carro, de regresso a casa, à cidade, o pai perguntou-lhe:
- Como foi a experiência?
- Boa - respondeu o filho, com o olhar perdido à distância.
- E o que é que aprendeste? - Insistiu o pai.
O filho respondeu:
- Que nós temos um cão e eles tem quatro.
- Que nós temos uma piscina com água tratada, que é metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina.
- Que nós importamos candeeiros do Oriente para iluminar o nosso jardim, enquanto eles tem as estrelas e a lua para iluminá-los.
- O nosso quintal chega até o muro. O deles chega até o horizonte.
- Nós compramos a nossa comida, eles cozinham-na.
- Nós ouvimos mp3. Eles ouvem uma perpétua sinfonia de pássaros, periquitos, sapos, grilos e outros animais...
- Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do fogão a lenha.
- Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes... Eles vivem com as suas portas abertas, protegidos pela amizade dos seus vizinhos.
- Nós vivemos presos ao telemóvel, ao computador, à televisão. Eles estão presos à vida, ao céu, ao sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às suas sombras, à sua família…

Às vezes é bom reflectirmos e olharmos para nós próprios, antes de julgarmos aqueles que estão ao nosso lado...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Semana dos Seminários chegou ao fim...

A Semana dos Seminários encerrou no passado domingo dia 18, mas não o seu trabalho...
Ao longo de uma semana, a Igreja esteve voltada de forma especial para os Seminários. Instituições que apresentam uma realidade, concebida como diferente, distante, mas envolta também em desconhecimento. É preciso dar a conhecer a verdadeira realidade, criando para isso, momentos de proximidade e esclarecimento sobre esta realidade.
Mais do que valorizarmos o ministério sacerdotal, que é o centro da mensagem, devemos preocuparmo-nos em despertar novas vocações à família, porque esta é o berço para a realização de toda e qualquer vocação...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Uma pequena história...

Deixo-vos uma breve história anónima que pode ajudar-nos a compreender o amor de Cristo por nós e o quanto a sua presença por vezes nos passa despercebida:

«Um excelente nadador tinha o costume de correr até à água e de molhar apenas o dedo grande do pé antes de mergulhar. Alguém intrigado com aquele comportamento, perguntou-lhe qual a razão daquele hábito.

O nadador sorriu e respondeu: "Há alguns anos eu era professor de natação. Ensinava a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até à piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz porque a lua brilhava através do tecto de vidro da piscina. Quando estava no trampolim, vi a minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, a minha imagem formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando a minha imagem. Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e no seu significado. Eu não era cristão, mas quando era criança ouvi dizer que Jesus tinha morrido na cruz para nos salvar pelo seu precioso sangue. Naquele momento as palavras daquele ensinamento vieram-me à mente e fizeram-me recordar o que tinha aprendido sobre a morte de Jesus. Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos. Finalmente desci do trampolim e fui até à escada para mergulhar na água. Desci a escada e os meus pés tocaram no piso duro e liso do fundo da piscina. Tinham esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo e senti um arrepio nas costas. Se eu tivesse saltado seria o meu último salto. Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei-me na berma da piscina, pedi perdão dos meus pecados e entreguei-me a Cristo, consciente de que foi exactamente numa cruz que Jesus morreu para me salvar. Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou à piscina molho o dedo do pé antes. Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar ou atrasar as coisas pois tudo acontece no seu devido tempo e esse tempo é o tempo de Deus e não nosso".»