Transcrevo alguns versículos do Livro do Quoélet, que me fazem pensar naquilo que sou, naquilo que faço, no que não faço, e devia fazer...
"Que proveito pode tirar o homem de todo o esforço que faz debaixo do Sol? Uma geração passa, outra vem; e a terra permanece sempre. O Sol nasce e o Sol põe-se e visa o ponto donde volta a despontar. O vento vai em direcção ao sul, depois ruma ao norte; e gira, torna a girar e passa,e recomeça as suas idas e vindas. Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche.
Para onde sempre correram, continuam os rios a correr.
Todas as palavras estão gastas, o homem não consegue já dizê-las.
A vista não se sacia com o que vê, nem o ouvido se contenta com o que ouve.
Aquilo que foi é aquilo que será; aquilo que foi feito, há-de voltar a fazer-se:
e nada há de novo debaixo do Sol!
Se de alguma coisa alguém diz: «Eis aí algo de novo!», ela já existia nas eras que nos precederam.
Não há memória das coisas antigas; e também não haverá memória do que há-de suceder depois; nem ficará disso memória entre aqueles que hão-de vir mais tarde."
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