segunda-feira, 4 de junho de 2007

Tempo...

Um belo "poema", de alguém que viveu bastante tempo em cativeiro,por professar a fé católica:


“Senhor quero viver cada minuto
enchendo-o com o meu amor,
dando-lhe a maior densidade,
tal como os santos no céu
vivem a sua eternidade.
Cada um dos seus instantes é feito de amor
e a sua eternidade é uma bem-aventurança
que nenhuma língua pode descrever.
Sem descanso devo tornar mais denso
o tempo da minha vida.
O que conta
não é a duração da minha existência.
Tu julgar-me-ás, Senhor,
sobre a intensidade dos momentos vividos.
Não me interrogarás
sobre o número de anos que vivi,
mas sobre o peso do amor
concedido em cada dia da minha existência.”




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